Ao longo dos séculos, João Pessoa, uma das capitais nordestinas mais repletas de história e cultura, viu mitos e lendas entrelaçarem-se à sua narrativa urbana. Mas quão verdadeiros são esses relatos que atravessam gerações? João Pessoa é mesmo a terceira capital mais antiga do Brasil? E quanto às histórias que rondam as antigas construções, poderiam elas esconder mais do que simples contos populares?
Desmistificar o passado é uma tarefa que exige precisão e esclarecimento. Será que a fama de segunda cidade mais verde do mundo ainda pertence a João Pessoa? E as assombrações do Teatro Santa Roza, seriam elas meros frutos da imaginação coletiva? No artigo de hoje, em Minha João Pessoa, desvendamos a verdade por trás desses mitos urbanos que tanto intrigam moradores e visitantes.
Mitos Desvendados sobre João Pessoa
- Idade entre as capitais: João Pessoa é frequentemente citada como a terceira capital mais antiga do Brasil, mas na verdade, Recife, Salvador e Vitória possuem fundações mais antigas.
- Ranking de cidades antigas: A cidade também não ocupa o terceiro lugar entre as cidades mais antigas do país, sendo precedida por São Vicente, Igarassu, Olinda, Vila Velha e São Mateus.
- Estatus ecológico: Apesar do título de segunda cidade mais verde do mundo recebido em 1992, estudos mais recentes apontam outras cidades como mais verdes, incluindo Curitiba no Brasil.
- Lendas do Teatro Santa Roza: O teatro é cercado por lendas urbanas, mas os funcionários desmentem ter medo e relatam um ambiente de trabalho agradável.
- Presença de Ednaldo do Egypto: Há relatos de avistamentos e sons atribuídos ao falecido ator e diretor Ednaldo do Egypto no Teatro Santa Roza, mas são baseados em rumores entre conhecidos.
- Passado do Teatro Santa Roza: A história do local, que inclui espetáculos com escravos foragidos e bandidos, pode ter influenciado a criação de mitos e lendas associadas ao teatro.
- Lenda no Forte de Santa Catarina: A história da mulher de branco, uma índia espancada e decapitada, é uma lenda conhecida do local, mas sem comprovação factual.
- Mistérios no Teatro de Arena: Existem relatos de passos e portas batendo no Teatro de Arena do Espaço Cultural, contudo, esses eventos são inconsistentes entre os relatos dos funcionários.
Existem alguns mitos sobre João Pessoa que não são verdadeiros e é importante esclarecer essas informações para evitar disseminação de informações erradas. Por exemplo, muitos afirmam que João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil, mas isso não é verdade, já que Recife, Salvador e Vitória são capitais mais antigas. Além disso, João Pessoa também não é a terceira cidade mais antiga do país, existem outras cidades fundadas antes, como São Vicente, Igarassu, Olinda, Vila Velha e São Mateus. É importante verificar as informações antes de compartilhá-las para evitar propagar mitos.
João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil?
Quando se trata de desvendar a história das cidades brasileiras, é comum que se propaguem informações que, ao longo do tempo, são aceitas como verdades incontestáveis. No entanto, ao adentrarmos no estudo meticuloso dos fatos históricos, percebemos que nem sempre as afirmações populares resistem a uma análise crítica rigorosa. Um exemplo disso é a crença de que João Pessoa, capital da Paraíba, seria a terceira capital mais antiga do Brasil.
Examinando as origens das capitais brasileiras, constata-se que Salvador, fundada em 1549, e Rio de Janeiro, estabelecida como cidade em 1565, ocupam, respectivamente, os primeiros lugares no ranking das capitais mais antigas do país. A cidade de João Pessoa, por sua vez, foi fundada em 1585 com o nome original de Nossa Senhora das Neves, e posteriormente denominada de Filipéia de Nossa Senhora das Neves em homenagem ao Rei Filipe II da Espanha.
Entretanto, a questão da antiguidade não deve ser simplificada apenas pela data de fundação. É necessário considerar o contexto de elevação à categoria de capital. Nesse sentido, João Pessoa ascendeu ao status de capital da Paraíba somente em 1930, após a Revolução de 1930, quando houve a mudança do nome da cidade para homenagear o político João Pessoa, assassinado naquele ano. Antes disso, a capital da Paraíba era a cidade de Parahyba (atual Cabedelo), desde o período colonial.
Portanto, ao analisarmos sob o prisma da oficialidade enquanto capital estadual, percebe-se que outras cidades têm precedência sobre João Pessoa. Cidades como São Luís do Maranhão (1612) e Recife (1827), por exemplo, têm uma história mais prolongada como capitais de seus respectivos estados.
A perpetuação desse mito pode ser atribuída à confusão entre a data de fundação da cidade e sua designação como capital estadual. Ademais, há um forte componente emocional e identitário na população local que contribui para a manutenção dessa crença. A história de uma cidade é frequentemente entrelaçada com o orgulho dos seus habitantes e a necessidade de reconhecimento da relevância cultural e histórica do seu lugar no contexto nacional.
É imperativo que se faça uma distinção clara entre os conceitos para evitar equívocos. A antiguidade de uma cidade enquanto povoado ou comunidade é uma coisa; outra bem diferente é sua história enquanto sede do governo estadual. Assim sendo, embora João Pessoa seja indubitavelmente uma das cidades mais antigas do Brasil e detenha um patrimônio histórico riquíssimo, o título de terceira capital mais antiga não se sustenta quando confrontado com os registros históricos e datas oficiais das demais capitais brasileiras.
João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil?
A história de João Pessoa, capital da Paraíba, é frequentemente associada a um equívoco histórico que a coloca como a terceira cidade mais antiga do Brasil. No entanto, ao analisarmos os registros históricos com maior profundidade, percebemos que essa afirmação não se sustenta diante de evidências concretas. A fundação de João Pessoa ocorreu em 1585, sob o nome de Nossa Senhora das Neves, e embora seja uma das cidades mais antigas do país, outras localidades foram estabelecidas anteriormente, desfazendo o mito de sua posição no ranking de antiguidade.
A confusão pode advir da rica e extensa herança cultural que João Pessoa carrega consigo, com seus monumentos coloniais e seu papel significativo na história brasileira. A cidade foi palco de importantes eventos e possui um centro histórico que remete aos tempos coloniais, mas isso não altera o fato de que Salvador, fundada em 1549, e São Vicente, estabelecida em 1532, precedem João Pessoa na linha do tempo histórico. Portanto, é fundamental abordar a narrativa da cidade com precisão para honrar sua verdadeira e rica trajetória histórica.
João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo?
Muitos mitos circulam sobre as cidades e seus títulos, e um dos mais comentados é o que se refere a João Pessoa como a segunda cidade mais verde do mundo. Embora pareça uma afirmação audaciosa à primeira vista, há fundamentos sólidos que sustentam essa ideia. A cidade, conhecida por seu comprometimento com a arborização urbana, tem se destacado internacionalmente por suas iniciativas ambientais. Investimentos em programas de plantio de árvores em áreas urbanas, como parques e praças, não apenas embelezam a paisagem, mas também trazem melhorias significativas na qualidade do ar e na redução das ilhas de calor.
Por outro lado, é imperativo considerar que o título de “segunda cidade mais verde” não é uma posição estática ou incontestável. A dinâmica da urbanização e as políticas ambientais estão em constante evolução. Enquanto João Pessoa avança em seus esforços para manter e expandir suas áreas verdes, outros desafios emergem, como o manejo adequado desses espaços e a conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental. Portanto, embora o reconhecimento seja um motivo de orgulho, ele também serve como um lembrete da responsabilidade contínua que a cidade possui para com o meio ambiente e o bem-estar de seus habitantes.
Lendas e fantasmas assombram o Teatro Santa Roza?
A cidade de João Pessoa, com suas ruas repletas de história e edificações que desafiam o tempo, é um terreno fértil para a proliferação de mitos e lendas urbanas. Entre essas narrativas, as que envolvem o Teatro Santa Roza destacam-se por sua riqueza de detalhes e pela capacidade de despertar a curiosidade tanto de moradores quanto de visitantes. Contudo, é necessário abordar tais relatos com um olhar crítico para discernir entre o folclore e a realidade.
A estrutura centenária do teatro, que se mantém imponente no coração da capital paraibana, carrega consigo histórias que atravessam gerações. Alega-se que fenômenos sobrenaturais, como aparições e sons inexplicáveis, são frequentes no local. Funcionários e espectadores relatam ter vivenciado experiências que desafiam explicações lógicas e científicas, como o som de um piano que ecoa sem intervenção humana ou a visão de vultos nas coxias.
Essas narrativas são frequentemente associadas a eventos trágicos do passado, como a morte de atores ou acontecimentos marcantes na história do teatro. A figura da mulher de branco, por exemplo, é uma constante em muitos desses relatos. Segundo depoimentos, ela seria uma presença assídua, observando silenciosamente os trabalhos dos funcionários ou mesmo os ensaios das peças.
Entretanto, é importante considerar que muitos desses fenômenos podem ter explicações alternativas. O ser humano é suscetível à sugestão e ao poder das histórias contadas com convicção. Além disso, edificações antigas como o Teatro Santa Roza apresentam características físicas que podem levar a mal-entendidos sensoriais. Ruídos podem ser amplificados ou distorcidos pela acústica peculiar do lugar, enquanto sombras e reflexos podem criar ilusões visuais confundidas com aparições.
Alguns funcionários do teatro, como seu Waldemar Dornellas, adotam uma postura cética frente aos relatos sobrenaturais. Para eles, as histórias que circulam são amplificações da imaginação popular, alimentadas pelo mistério que envolve qualquer construção antiga com uma longa história.
Apesar das divergências de opiniões e crenças entre aqueles que frequentam o teatro, não se pode negar que as lendas contribuem para a atmosfera única do local. O turismo macabro ou assombrado tem ganhado destaque como uma forma alternativa de explorar a cultura e a história de uma região. Nesse contexto, as histórias do Teatro Santa Roza servem não apenas como entretenimento ou curiosidade mas também como um elemento cultural que enriquece a identidade da cidade de João Pessoa.
Assim sendo, ao visitar o Teatro Santa Roza, é possível que se sinta atraído não apenas pelas peças e espetáculos ali apresentados mas também pelo charme enigmático que só um lugar repleto de mitos pode oferecer. A linha entre a realidade e a ficção pode se tornar tênue nesse palco histórico onde cada canto parece sussurrar suas próprias versões dos fatos ocorridos entre suas paredes.
Ednaldo do Egypto ainda assombra o Teatro Santa Roza?
Em meio às ruas históricas de João Pessoa, o Teatro Santa Roza se ergue como um monumento à cultura e às artes. No entanto, sua reputação é frequentemente ofuscada por narrativas sobrenaturais, especialmente a que envolve a figura de Ednaldo do Egypto. Segundo relatos populares, sua presença espectral ainda perambula pelos corredores do teatro. No entanto, uma análise mais aprofundada revela que tais histórias são mais fruto da imaginação coletiva do que de eventos comprovados. A lenda de Ednaldo do Egypto, apesar de enraizada na cultura local, carece de evidências concretas que a sustentem.
A vida de Ednaldo, um homem com formação em Economia e morador do bairro de Cruz das Armas, é muitas vezes romantizada e inserida em um contexto teatral que ele nunca chegou a protagonizar. As peças infantis realizadas em Manaíra, embora tenham marcado sua trajetória, não justificam a perpetuação de um mito que o vincula ao sobrenatural. A realidade é que as associações entre sua pessoa e o Teatro Santa Roza são construções narrativas sem lastro na realidade factual.
Além disso, é importante ressaltar o papel significativo desempenhado pelo Ministério da Cultura na promoção das artes no Brasil. Sob a direção de figuras notáveis como Celso Furtado, foram estabelecidas as bases econômicas essenciais para o apoio contínuo à cultura. Essas fundações permitiram a existência de centros culturais financiados por grandes instituições financeiras nacionais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica. O folclore e a literatura nordestinos, apesar dos desafios econômicos enfrentados, continuam sendo manifestações culturais ricas e diversificadas.
Portanto, ao desmistificar figuras como Ednaldo do Egypto e reconhecer o verdadeiro valor cultural do Teatro Santa Roza, podemos apreciar melhor o patrimônio histórico e artístico de João Pessoa. A cidade é um celeiro de cultura autêntica, onde mitos e lendas devem ser vistos como parte da riqueza folclórica, mas não como verdades incontestáveis. Ao separar fato de ficção, honramos tanto os indivíduos quanto as instituições que realmente contribuem para o vibrante cenário cultural da capital paraibana.
O passado obscuro do Teatro Santa Roza contribui para as lendas?
A história do Teatro Santa Roza, em João Pessoa, é tecida por uma rica tapeçaria de eventos culturais e momentos marcantes. No entanto, é comum que edificações antigas como esta sejam envoltas em mistérios e lendas urbanas, muitas vezes originadas de episódios verídicos que se entrelaçam com o folclore local. A narrativa sobre o trágico acidente envolvendo o mágico Jau Balabrega e seu assistente durante a “Dança das Serpentinas” é um exemplo de como um evento histórico pode ser o ponto de partida para lendas duradouras. Contudo, deve-se enfatizar que não há evidências concretas que liguem diretamente o passado do teatro a atividades obscuras ou a uma natureza intrinsecamente misteriosa que justificaria tais relatos.
Por outro lado, a atmosfera enigmática do Teatro Santa Roza é amplificada por relatos de funcionários que afirmam ter experienciado fenômenos inexplicáveis, como aparições e sons estranhos. Essas histórias alimentam a imaginação popular e contribuem para a aura mística que cerca o local. No entanto, é fundamental reconhecer que muitos desses contos são transmitidos oralmente e podem ser fruto da imaginação ou da propensão humana à dramatização. A despeito das lendas, o teatro é um patrimônio histórico protegido pelo IPHAN desde 1998, e suas restaurações buscam preservar sua arquitetura original, não sua suposta natureza sobrenatural.
O Forte de Santa Catarina é assombrado por uma mulher de branco?
A narrativa que envolve a Fortaleza de Santa Catarina e a presença de uma enigmática mulher de branco é um dos mitos mais comentados na cidade de João Pessoa. Segundo relatos populares, a figura etérea de uma dama trajando vestes alvas perambula pelas antigas muralhas da fortificação, despertando um misto de fascínio e temor entre os visitantes. Contudo, ao investigarmos a origem dessas histórias, constata-se que não há evidências concretas que corroborem a existência desse fenômeno sobrenatural.
O mito ganhou proporções maiores com o passar das décadas, principalmente durante períodos de escavações em busca de tesouros ocultos no local. Aventuras essas que se entrelaçaram à lenda da mulher de branco, onde indivíduos audaciosos relatavam avistá-la à espera na entrada do forte. A intensificação desses relatos pode ser atribuída à psicologia humana e ao fascínio pelos mistérios que locais históricos como o forte naturalmente inspiram.
As diversas versões sobre a origem dessa aparição fantasmagórica abrangem desde histórias de jovens judias poupadas em ataques até camponesas vítimas da obsessão de militares. Essas narrativas, embora ricas em detalhes e emoção, não possuem lastro documental ou testemunhos verificáveis que as sustentem. A explosividade das versões demonstra a capacidade humana em criar histórias complexas e variadas a partir de um mesmo tema central.
A perplexidade do mito é alimentada ainda mais pela existência de um quadro na fortaleza inspirado nos relatos dos vigias noturnos, retratando a misteriosa figura em seu traje espectral. As visitações noturnas teatrais promovidas pelo forte ajudam a manter viva a lenda, proporcionando aos visitantes uma experiência imersiva nas histórias folclóricas locais. Apesar do medo e fascínio que o mito ainda suscita, é importante reconhecer que as aparições atribuídas à mulher de branco são elementos de uma tradição oral rica em simbolismo e imaginação.
Muita gente espalha que em João Pessoa chove o tempo todo, mas isso é um grande mito! A verdade é que a cidade tem um clima tropical delicioso e muitos dias de sol. Quer saber mais? Confira na Wikipédia e descubra outros equívocos sobre essa capital encantadora.
1. João Pessoa é a cidade mais antiga do Brasil?
Embora João Pessoa seja uma cidade histórica, não é a mais antiga do país. A cidade mais antiga do Brasil é São Vicente, em São Paulo, fundada em 1532.
2. João Pessoa é uma cidade perigosa?
Assim como em qualquer cidade grande, João Pessoa possui desafios relacionados à segurança pública. No entanto, não é correto generalizar e afirmar que a cidade é perigosa. Como em qualquer destino turístico, é importante estar atento e tomar precauções básicas para garantir a segurança pessoal.
3. João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil?
Não, João Pessoa não ocupa a posição de terceira capital mais antiga do Brasil. Salvador, fundada em 1549, e Rio de Janeiro, estabelecida como cidade em 1565, são as duas capitais mais antigas do país.
4. João Pessoa foi fundada pelo navegador português João Pessoa?
Não, esse é um mito. A cidade de João Pessoa foi fundada em 1585 pelo capitão português Feliciano Coelho de Carvalho.
5. João Pessoa é a cidade mais oriental das Américas?
Embora muitas pessoas acreditem que João Pessoa é a cidade mais oriental das Américas, na verdade essa posição pertence à cidade de Ponta do Seixas, que fica localizada dentro do município de João Pessoa. Portanto, João Pessoa não é a cidade mais oriental das Américas.
6. João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo?
João Pessoa tem se destacado internacionalmente por suas iniciativas ambientais e investimentos em arborização urbana. No entanto, o título de “segunda cidade mais verde” não é uma posição estática ou incontestável. A dinâmica da urbanização e as políticas ambientais estão em constante evolução.
7. O Forte de Santa Catarina é assombrado por uma mulher de branco?
Não há evidências concretas que corroborem a existência dessa aparição sobrenatural no Forte de Santa Catarina. As histórias da mulher de branco são transmitidas oralmente e podem ser fruto da imaginação ou da propensão humana à dramatização.
8. O Teatro Santa Roza é assombrado por Ednaldo do Egypto?
Não há evidências concretas que comprovem a existência de fenômenos sobrenaturais envolvendo Ednaldo do Egypto no Teatro Santa Roza. Essa lenda carece de fundamentos verificáveis.
9. O passado obscuro do Teatro Santa Roza contribui para as lendas?
Embora o Teatro Santa Roza tenha uma história rica e momentos marcantes, não há evidências concretas que liguem seu passado a atividades obscuras ou a uma natureza intrinsecamente misteriosa que justifique as lendas associadas ao local.
10. Lendas e fantasmas assombram o Teatro Santa Roza?
O Teatro Santa Roza é palco de diversas lendas e histórias sobrenaturais que despertam curiosidade entre moradores e visitantes. Contudo, muitos desses relatos podem ser fruto da imaginação popular e da propensão humana à sugestão.
11. O Teatro Santa Roza ainda guarda segredos obscuros?
Embora o Teatro Santa Roza seja um local cheio de história e mistério, não há evidências concretas que comprovem a existência de segredos obscuros guardados pelo teatro.
12. O Teatro Santa Roza foi fundado por um índio chamado Jacó?
Essa afirmação não é verdadeira. O Teatro Santa Roza foi construído em 1889 pelo engenheiro italiano Filipe Sílvio Galiza.
13. João Pessoa é a cidade mais quente do Brasil?
Embora João Pessoa seja conhecida por suas altas temperaturas, não é a cidade mais quente do Brasil. Existem outras cidades no país, como Cuiabá e Palmas, que geralmente têm temperaturas mais altas.
14. O Forte de Santa Catarina guarda tesouros ocultos?
Não há evidências concretas que comprovem a existência de tesouros ocultos no Forte de Santa Catarina.
15. Existem outros mitos sobre João Pessoa que não são verdadeiros?
Sim, existem vários mitos sobre João Pessoa que não são verdadeiros além dos mencionados anteriormente. É importante questionar esses mitos e buscar informações embasadas em fatos históricos e verificáveis para obter um entendimento preciso sobre a cidade e sua história.
- João Pessoa é a cidade mais antiga do Brasil
- João Pessoa é uma cidade perigosa
- João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil
- João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo
- Lendas e fantasmas assombram o Teatro Santa Roza
- João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil
- Ednaldo do Egypto ainda assombra o Teatro Santa Roza
- O passado obscuro do Teatro Santa Roza contribui para as lendas
- O Forte de Santa Catarina é assombrado por uma mulher de branco
Mito | Verdade |
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João Pessoa é a cidade mais antiga do Brasil | João Pessoa não é a cidade mais antiga do Brasil. A cidade mais antiga do Brasil é São Vicente, em São Paulo, fundada em 1532. |
João Pessoa é uma cidade perigosa | Assim como em qualquer cidade grande, João Pessoa possui suas áreas mais perigosas, mas no geral é uma cidade segura. |
João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil | João Pessoa não é a terceira capital mais antiga do Brasil. Salvador e Rio de Janeiro são as duas capitais mais antigas do país. |
João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo | João Pessoa é conhecida por suas áreas verdes, mas não é considerada a segunda cidade mais verde do mundo. |
O Teatro Santa Roza é assombrado por fantasmas | Não há evidências concretas de que o Teatro Santa Roza seja assombrado por fantasmas. |
– João Pessoa é a cidade mais antiga do Brasil
– João Pessoa é uma cidade perigosa
– João Pessoa é a terceira capital mais antiga do Brasil
– João Pessoa é a cidade mais oriental das Américas
– João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo
– João Pessoa foi fundada pelo navegador português João Pessoa
– Ednaldo do Egypto assombra o Teatro Santa Roza
– O passado obscuro do Teatro Santa Roza contribui para as lendas
– O Forte de Santa Catarina é assombrado por uma mulher de branco
Explorando a Riqueza Histórica e Cultural de João Pessoa
Além de desmistificar os equívocos comuns sobre João Pessoa, é fundamental que o leitor se aprofunde na rica tapeçaria histórica e cultural que a cidade oferece. João Pessoa não é apenas um destino turístico devido às suas praias encantadoras; ela também é um dos centros mais antigos de atividade cultural e histórica do Brasil. A cidade abriga uma série de monumentos, igrejas barrocas e construções coloniais que contam a história do país. O Centro Histórico, por exemplo, é um local onde o passado se faz presente em cada esquina, sendo essencial para qualquer pessoa interessada na herança brasileira. A importância de preservar e valorizar esse patrimônio é crucial para a compreensão da identidade nacional e do desenvolvimento cultural da região.
O Impacto do Turismo Sustentável em João Pessoa
Ademais, ao considerar João Pessoa como destino, é imperativo discutir o papel do turismo sustentável no desenvolvimento da cidade. Ao contrário dos mitos que sugerem uma exploração desenfreada dos recursos naturais, João Pessoa tem se destacado pelo seu compromisso com práticas de turismo que respeitam o meio ambiente e promovem o bem-estar das comunidades locais. O turismo sustentável não somente protege as belezas naturais da região, mas também assegura que as gerações futuras possam desfrutar desses recursos. Iniciativas como a preservação das áreas verdes urbanas, a manutenção das praias limpas e a promoção de atividades ecoturísticas são essenciais para manter o equilíbrio entre o avanço econômico e a preservação ambiental.
Fontes
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* WIRTH, Theophilo. _Mitologia dos índios do Brasil: fenômenos naturais e psicológicos_. Etnolinguística, 1943. Disponível em: http://www.etnolinguistica.org/biblio:wirth-1943-mitologia. Acesso em: [data de acesso].