Ao adentrar o universo culinário de João Pessoa, é impossível não se deparar com a riquíssima tapeçaria de sabores que compõe a gastronomia paraibana. Pratos que entrelaçam ingredientes como carne de sol, queijo coalho e frutos do mar são apenas o início de uma jornada sensorial pela capital paraibana. Mas quais são as verdadeiras estrelas dessa cozinha tão peculiar? E como essas receitas traduzem a cultura e o paladar local?
No coração de uma gastronomia que valoriza o terroir, destacam-se iguarias como o rubacão, mungunzá e cuscuz, cada um com seu sabor único e história intrínseca à região. Você já se perguntou, por exemplo, o que torna o arroz de leite um acompanhamento perfeito para a carne de sol? Ou como a sobremesa cartola con
Delícias Regionais de João Pessoa
- A culinária de João Pessoa é rica em sabores locais, destacando a carne de sol, o queijo coalho e a mandioca.
- Rubacão: Mistura saborosa de feijão verde, arroz, leite de vaca e coco, queijo coalho e carne de sol ou charque.
- Mungunzá: Versão salgada do prato feito com milho branco ou amarelo, um clássico da culinária nordestina.
- Cuscuz: Em João Pessoa, o cuscuz é enriquecido com carne de sol e frequentemente acompanhado de carne de bode.
- Baião de Dois: Combinação de feijão de corda e queijo coalho com arroz e pimenta, oferecendo um sabor único da região.
- Arroz de Leite: Arroz cozido com manteiga e leite, é o complemento ideal para a carne de sol.
- Cartola: Sobremesa típica feita com bananas fritas na manteiga, queijo coalho e finalizada com açúcar e canela.
- Bolo de Rolo: Versão nordestina do rocambole, com recheios tradicionais como goiaba ou banana.
- Galinha Capoeira: Prato feito com galinha criada livremente, cozida com temperos locais.
- Fava: Variação da feijoada com ingredientes típicos da Paraíba, rica em sabor e tradição.
- Tapioca: Versátil e popular, a tapioca pode ser servida com recheios doces ou salgados, adaptando-se a todos os gostos.
Uma viagem a João Pessoa, na Paraíba, é uma oportunidade imperdível para provar a deliciosa culinária regional. Entre os pratos típicos estão o Rubacão, um prato completo com feijão verde, arroz, carne de sol e queijo coalho; o Mungunzá, uma iguaria salgada feita com milho branco ou amarelo; e o Cuscuz, preparado com carne de sol e servido como acompanhamento para a carne de bode. Não deixe de experimentar também o Baião de Dois, o Arroz de Leite e as sobremesas Cartola e Bolo de Rolo. Aproveite a riqueza da culinária local e se delicie com essas receitas tradicionais.
Rubacão: Composto por feijão verde, temperos verdes, arroz, leite de gado, leite de coco, queijo coalho e carne de sol ou charque
Originário das terras férteis e do clima quente da Paraíba, o Rubacão é mais do que um simples prato; é uma expressão culinária da identidade nordestina. A receita, que se aprofunda nas raízes da gastronomia local, é uma verdadeira celebração dos sabores e aromas da região.
A base deste prato é o feijão verde, elemento nutritivo que se destaca por sua textura singular e por ser rico em proteínas e fibras. O feijão é cozido até atingir um ponto de suavidade que permite a absorção dos demais sabores.
Os Temperos que Definem o Sabor
Os temperos verdes, como coentro e cebolinha, são adicionados com generosidade, imprimindo ao Rubacão um aroma inconfundível e uma frescura que contrasta com a robustez dos outros ingredientes. Esses temperos são cultivados localmente, garantindo sua máxima frescura e potência aromática.
A Harmonia entre o Arroz e os Laticínios
O arroz, ingrediente que não pode faltar na mesa do brasileiro, aqui não apenas complementa a consistência do prato, mas também se torna protagonista ao absorver os sucos e os sabores dos outros componentes. Por sua vez, o leite de gado e o leite de coco unem-se nesta sinfonia de sabores para adicionar uma cremosidade voluptuosa ao prato, trazendo um sabor suave que equilibra o salgado da carne e do queijo.
O Toque Final: Queijo Coalho e Carne Seca
O queijo coalho, ingrediente marcante na culinária nordestina, é incorporado ao Rubacão em cubos ou fatias grossas. Sua presença confere uma textura elástica e um sabor salgado que complementa perfeitamente a doçura sutil do leite de coco. Já a carne de sol ou o charque, dependendo da preferência ou disponibilidade, adiciona uma camada extra de sabor com seu toque defumado e sua textura desfiada.
Ao preparar o Rubacão, é essencial respeitar o tempo de cozimento de cada ingrediente para que todos mantenham suas características individuais enquanto contribuem para o perfil gustativo geral do prato. A explosividade vem da alternância entre os sabores intensos e suaves; a perplexidade, da combinação inusitada de ingredientes tão distintos em harmonia. Este prato é um verdadeiro mosaico gastronômico que reflete a alma paraibana em cada garfada.
Mungunzá: Preparado com milho branco ou amarelo, o mungunzá é um prato salgado que faz sucesso na região
Originário da rica e diversificada culinária nordestina, o mungunzá, também conhecido em algumas regiões como canjica salgada, é uma iguaria que se destaca pelo seu sabor robusto e pela sua capacidade de reunir os mais diversos ingredientes em uma única panela. A preparação deste prato é um verdadeiro ritual que envolve paciência e dedicação, resultando em uma experiência gastronômica que remete à essência da cozinha regional de João Pessoa.
O processo de preparo do mungunzá começa bem antes de acender o fogo. O milho de canjica, ingrediente principal do prato, deve ser cuidadosamente selecionado e colocado de molho na água. Este passo é crucial para garantir a textura ideal do milho após o cozimento. A imersão prolongada, que se estende por um período mínimo de oito horas, facilita o cozimento posterior e assegura que os grãos absorvam os sabores dos demais componentes com maior eficácia.
Após o tempo necessário de molho, o milho é escorrido e transferido para a panela de pressão, onde será cozido com água quente, folha de louro e um toque de óleo. Este processo não é apenas uma etapa culinária; é a base sobre a qual os sabores do mungunzá serão construídos. Os 40 minutos sob pressão são fundamentais para que os grãos atinjam a consistência perfeita – macia, porém ainda oferecendo resistência à mordida.
A complexidade deste prato aumenta à medida que outros ingredientes são introduzidos. Manteiga de garrafa e bacon entram em cena, trazendo consigo aromas intensos e uma textura crocante que contrasta com a suavidade do milho. Calabresa e paio juntam-se ao refogado, cada um com suas notas defumadas e especiadas, enriquecendo ainda mais o perfil gustativo do mungunzá.
A costelinha é o próximo elemento a ser adicionado, trazendo consigo uma camada adicional de sabor e profundidade. O alho e a cebola são essenciais nesse estágio, atuando como pilares aromáticos que permeiam toda a preparação. Sal, colorau e tempero baiano são dispersos meticulosamente, garantindo que cada grão de milho seja envolto nessa mistura vibrante de condimentos.
Tomates frescos contribuem com uma leve acidez, equilibrando as notas ricas dos embutidos e da carne. A água quente não apenas facilita o cozimento subsequente mas também ajuda a integrar todos os sabores em um caldo harmonioso. A carne seca, outro ingrediente icônico da culinária nordestina, é incorporada ao conjunto já repleto de nuances gustativas.
Finalmente, pequenas pimentas biquinho são espalhadas pela superfície borbulhante do mungunzá. Sua presença é sutil mas essencial, introduzindo um calor delicado que não sobrepõe mas sim complementa os demais elementos. O resultado final é um prato que não apenas alimenta mas também aquece a alma – uma verdadeira celebração dos sabores autênticos da região de João Pessoa.
Ao longo do preparo do mungunzá, observa-se uma coreografia culinária onde cada ingrediente é adicionado em seu tempo específico para garantir que suas propriedades sejam maximizadas. A explosividade das etapas varia desde o paciente molho do milho até a efervescência do refogado e o borbulhar contínuo da panela. É essa alternância entre momentos de calmaria e intensidade que confere ao mungunzá sua característica marcante – uma complexidade que desafia os paladares mais exigentes.
Cuscuz: Varia de região para região, em João Pessoa é preparado com carne de sol e serve como acompanhamento para a carne de bode.
A culinária brasileira é um mosaico de sabores e tradições, refletindo a vasta diversidade cultural do país. Em particular, o cuscuz, uma iguaria de origem africana que foi abraçada e adaptada por diversas regiões do Brasil, apresenta variações que encantam o paladar de quem tem a oportunidade de degustá-las. No coração da cidade de João Pessoa, na Paraíba, o cuscuz não é apenas um prato; é uma expressão cultural que se materializa em uma receita única, onde a carne de sol se une ao cuscuz para acompanhar a tradicional carne de bode.
A Complexidade do Cuscuz Paraibano
Na capital paraibana, o cuscuz transcende sua simplicidade inicial. A receita local exige um preparo meticuloso e uma seleção cuidadosa de ingredientes. A carne de sol, elemento essencial nesta versão, passa por um processo de cura e secagem ao sol que lhe confere um sabor intensificado e uma textura inconfundível. Ao ser incorporada ao cuscuz, ela traz consigo a história dos sertões nordestinos, onde a conservação da carne pelo sol era uma prática comum entre os habitantes da região.
Acompanhamento Inusitado: Carne de Bode
A escolha da carne de bode como acompanhamento não é aleatória; ela reflete as preferências e os recursos disponíveis no Nordeste brasileiro. A carne é conhecida por seu sabor marcante e por ser rica em nutrientes. Quando harmonizada com o cuscuz e a carne de sol, cria-se um prato robusto e repleto de nuances gustativas. A experiência de saborear essa combinação é muitas vezes uma surpresa para os paladares não familiarizados com as peculiaridades da culinária nordestina.
Uma Experiência Gastronômica Diversificada
Além da carne de sol, outras variações podem ser exploradas na preparação do cuscuz em João Pessoa. Queijos regionais e o picado de bode são adições populares que enriquecem ainda mais o prato. Essa flexibilidade na escolha dos acompanhamentos permite que cada refeição seja uma nova descoberta e cada visita a João Pessoa uma chance de explorar diferentes facetas da culinária local. De fato, para aqueles que desejam mergulhar nas tradições gastronômicas do Nordeste, o cuscuz paraibano oferece um ponto de partida singular e memorável.
Ao considerar a riqueza cultural do Brasil através de suas receitas regionais, torna-se evidente que pratos como o cuscuz em João Pessoa são mais do que meras refeições; são expressões vivas das comunidades que os criaram e mantêm. Ao experimentar essas iguarias, não apenas nutrimos nossos corpos, mas também nos conectamos com as histórias e as pessoas por trás dessas criações culinárias.
Cartola: Sobremesa feita de bananas fritas na manteiga, acompanhada de queijo coalho derretido e cobertura de açúcar com canela
A culinária nordestina é rica em sabores e texturas que encantam o paladar de quem tem a oportunidade de experimentá-la. Um dos exemplos mais saborosos dessa tradição é a Cartola, uma sobremesa típica da região, especialmente apreciada em João Pessoa, capital paraibana. A receita combina o doce da banana com a singularidade do queijo coalho, criando um contraste deliciosamente harmonioso.
Origens e Tradição
A Cartola tem suas raízes fincadas na história gastronômica de Pernambuco, mas sua fama se espalhou por todo o Nordeste, tornando-se uma iguaria apreciada em diversos estados. Ela surge como uma sobremesa simples, mas com uma riqueza de sabores que reflete a alma do povo nordestino.
Preparação das Bananas
O primeiro passo para a confecção deste prato é a escolha das bananas. Tradicionalmente, utiliza-se a banana-prata ou a banana-da-terra, conhecidas por sua consistência firme e maior teor de amido, o que as torna ideais para fritura. As bananas são cuidadosamente cortadas ao meio no sentido do comprimento e então fritas em manteiga até adquirirem um tom dourado e caramelizado.
O Queijo Coalho como Protagonista
O queijo coalho é outro elemento central desta sobremesa. Com sua textura firme e sabor marcante, ele é dourado na mesma frigideira utilizada para as bananas, absorvendo os sabores residuais da fruta e da manteiga. Quando aquecido, o queijo coalho ganha uma superfície levemente crocante por fora e uma consistência macia por dentro, complementando perfeitamente a doçura das bananas.
A Cobertura Tradicional
Para finalizar a Cartola, uma mistura de açúcar com canela é salpicada sobre o prato montado. Esta combinação clássica não apenas acrescenta uma camada extra de sabor, mas também confere um aroma irresistível que caracteriza a sobremesa.
Variações e Personalização
Embora a receita tradicional seja profundamente enraizada na cultura local, há espaço para variações que permitem personalizar o prato ao gosto pessoal. Adicionar especiarias como gengibre em pó pode intensificar o perfil aromático da Cartola. Alternativamente, para aqueles que preferem evitar o açúcar refinado, o melado de cana surge como uma substituição rica e igualmente típica.
É importante notar que, embora o queijo manteiga seja uma escolha autêntica para esta receita em Pernambuco, o queijo coalho é frequentemente utilizado como substituto devido à sua disponibilidade mais ampla e à semelhança no resultado final.
Uma Experiência Gastronômica Única
Degustar uma Cartola não é apenas saborear uma sobremesa; é imergir em uma tradição cultural rica e vibrante. Cada ingrediente conta uma história, cada etapa do preparo é um ritual que celebra os sabores locais. Para os amantes da culinária regional brasileira ou para aqueles que buscam explorar novos horizontes gastronômicos, a Cartola é uma experiência que transcende o paladar e toca o coração.
1. Quais são as características da buchada de bode, um prato típico de João Pessoa?
A buchada de bode é um prato típico do Nordeste brasileiro e de João Pessoa. Ela é feita com as vísceras do animal, como o bucho e as tripas, que são cozidas e temperadas com cebola, alho, pimenta e cheiro-verde. É um prato bastante saboroso e apreciado na região.
2. Como é feito o rubacão, uma receita regional de João Pessoa?
O rubacão é um prato tradicional de João Pessoa e é composto por feijão verde, temperos verdes, arroz, leite de gado, leite de coco, queijo coalho e carne de sol ou charque. O feijão é cozido até ficar macio e os demais ingredientes são adicionados para dar sabor e cremosidade ao prato.
3. Quais são os principais temperos utilizados no rubacão de João Pessoa?
Os principais temperos utilizados no rubacão de João Pessoa são coentro e cebolinha. Esses temperos verdes são adicionados com generosidade para dar ao prato um aroma inconfundível e uma frescura que contrasta com a robustez dos outros ingredientes.
4. Qual a importância do arroz e dos laticínios na preparação do rubacão?
O arroz é um ingrediente essencial no rubacão, pois não apenas complementa a consistência do prato, mas também absorve os sucos e sabores dos outros componentes. Já o leite de gado e o leite de coco adicionam uma cremosidade voluptuosa ao prato, equilibrando o salgado da carne e do queijo.
5. Como o queijo coalho e a carne seca são incorporados ao rubacão?
O queijo coalho é incorporado ao rubacão em cubos ou fatias grossas, conferindo ao prato uma textura elástica e um sabor salgado que complementa a doçura sutil do leite de coco. Já a carne de sol ou o charque são adicionados para dar uma camada extra de sabor com seu toque defumado e sua textura desfiada.
6. Por que é importante respeitar o tempo de cozimento de cada ingrediente no rubacão?
É importante respeitar o tempo de cozimento de cada ingrediente no rubacão para garantir que todos mantenham suas características individuais enquanto contribuem para o perfil gustativo geral do prato. O tempo correto de cozimento permite que os sabores se desenvolvam adequadamente e resultem em um prato equilibrado.
7. Quais são os ingredientes da carne de sol com macaxeira, outro prato regional de João Pessoa?
Os ingredientes da carne de sol com macaxeira são: carne de sol, macaxeira (mandioca), óleo para fritar e sal a gosto. A carne de sol é cortada em pedaços e frita junto com a macaxeira até ficarem douradas e crocantes.
8. Como é feito o mungunzá, um prato salgado típico da região?
O mungunzá é preparado com milho branco ou amarelo, que é colocado de molho na água por um período mínimo de oito horas. Depois disso, o milho é cozido com água quente, folha de louro e um toque de óleo em uma panela de pressão até atingir uma consistência macia mas ainda oferecendo resistência à mordida.
9. Quais ingredientes são adicionados ao mungunzá durante o preparo?
Durante o preparo do mungunzá, outros ingredientes como manteiga de garrafa, bacon, calabresa, paio, costelinha, alho, cebola, sal, colorau e tempero baiano são adicionados para enriquecer o sabor do prato. Tomates frescos também são adicionados para equilibrar as notas ricas dos embutidos e da carne.
10. Qual a importância do tempo de molho do milho no preparo do mungunzá?
O tempo de molho do milho no preparo do mungunzá é importante para garantir que os grãos atinjam a consistência perfeita durante o cozimento subsequente. A imersão prolongada facilita o cozimento e garante que os grãos absorvam os sabores dos demais ingredientes com maior eficácia.
11. Como é preparado o cuscuz em João Pessoa?
Em João Pessoa, o cuscuz é preparado com carne de sol e serve como acompanhamento para a carne de bode. A carne de sol passa por um processo de cura e secagem ao sol antes de ser incorporada ao cuscuz, trazendo um sabor marcante e uma textura inconfundível ao prato.
12. Quais são as características do cuscuz paraibano?
O cuscuz paraibano destaca-se pela seleção cuidadosa dos ingredientes utilizados. Além da carne de sol, que é um elemento central nesta versão, outros acompanhamentos como queijos regionais e picado de bode podem ser adicionados para enriquecer ainda mais o sabor do prato.
13. Qual a origem da cartola, uma sobremesa típica de João Pessoa?
A cartola tem origem na culinária pernambucana, mas se tornou popular em todo o Nordeste brasileiro. Em João Pessoa, essa sobremesa é apreciada especialmente por combinar bananas fritas na manteiga com queijo coalho derretido e cobertura de açúcar com canela.
14. Quais são os passos principais na preparação da cartola?
Os passos principais na preparação da cartola incluem cortar as bananas ao meio no sentido do comprimento e fritá-las em manteiga até ficarem douradas e caramelizadas. Em seguida, o queijo coalho é dourado na mesma frigideira utilizada para as bananas. Por fim, uma mistura de açúcar com canela é salpicada sobre o prato montado.
15. Quais variações podem ser feitas na cartola?
Na cartola, algumas variações podem ser feitas para personalizar a sobremesa ao gosto pessoal. Adicionar especiarias como gengibre em pó pode intensificar o perfil aromático da cartola. Além disso, o melado de cana pode ser usado como substituto do açúcar refinado para uma opção mais rica em sabores regionais.
- Buchada de bode: Um prato típico do Nordeste, a buchada de bode é feita com as vísceras do animal, como o bucho e as tripas, que são cozidas e temperadas com cebola, alho, pimenta e cheiro-verde. É um prato bastante saboroso e apreciado na região.
- Rubacão: Composto por feijão verde, temperos verdes, arroz, leite de gado, leite de coco, queijo coalho e carne de sol ou charque. É uma receita que reflete a identidade nordestina e combina sabores e aromas característicos da região.
- Mungunzá: Preparado com milho branco ou amarelo, o mungunzá é um prato salgado que faz sucesso na região. É uma iguaria que se destaca pelo seu sabor robusto e pela capacidade de reunir os mais diversos ingredientes em uma única panela.
- Cuscuz: Varia de região para região, em João Pessoa é preparado com carne de sol e serve como acompanhamento para a carne de bode. É uma expressão cultural que se materializa em uma receita única, onde a carne de sol se une ao cuscuz para acompanhar a tradicional carne de bode.
- Cartola: Sobremesa feita de bananas fritas na manteiga, acompanhada de queijo coalho derretido e cobertura de açúcar com canela. É uma iguaria típica da culinária nordestina que combina o doce da banana com a singularidade do queijo coalho.
Prato | Descrição |
---|---|
Rubacão | Composto por feijão verde, temperos verdes, arroz, leite de gado, leite de coco, queijo coalho e carne de sol ou charque |
Mungunzá | Preparado com milho branco ou amarelo, o mungunzá é um prato salgado que faz sucesso na região |
Cuscuz | Varia de região para região, em João Pessoa é preparado com carne de sol e serve como acompanhamento para a carne de bode |
Cartola | Sobremesa feita de bananas fritas na manteiga, acompanhada de queijo coalho derretido e cobertura de açúcar com canela |
Glossário de Palavras
– Rubacão: Prato típico da região nordeste, feito com feijão verde, temperos verdes, arroz, leite de gado, leite de coco, queijo coalho e carne de sol ou charque.
– Feijão verde: Variedade de feijão com textura singular e rico em proteínas e fibras.
– Temperos verdes: Coentro e cebolinha, utilizados para dar aroma e frescor ao Rubacão.
– Leite de gado: Ingrediente utilizado para adicionar cremosidade ao prato.
– Leite de coco: Ingrediente utilizado para adicionar sabor suave e equilibrar o salgado da carne e do queijo no Rubacão.
– Queijo coalho: Queijo marcante na culinária nordestina, adicionado ao Rubacão em cubos ou fatias grossas para conferir textura elástica e sabor salgado.
– Carne de sol: Carne típica da região nordeste, utilizada no preparo do Cuscuz como acompanhamento para a carne de bode.
– Mungunzá: Prato salgado feito com milho branco ou amarelo, popular na região nordeste.
– Cuscuz: Prato versátil que varia de região para região, em João Pessoa é preparado com carne de sol e serve como acompanhamento para a carne de bode.
– Cartola: Sobremesa feita com bananas fritas na manteiga, acompanhada de queijo coalho derretido e cobertura de açúcar com canela.
Explorando a Riqueza dos Ingredientes Locais em João Pessoa
Além das tradicionais receitas que refletem a alma de João Pessoa, é importante destacar a riqueza e a variedade dos ingredientes locais que são a base da culinária paraibana. A utilização de produtos frescos e típicos da região, como o milho, a mandioca e os frutos do mar, conferem aos pratos um sabor único e autêntico. A valorização desses ingredientes não apenas enriquece o paladar, mas também apoia a economia local e os pequenos produtores. Ao explorar as receitas de João Pessoa, é essencial reconhecer o papel fundamental que os ingredientes locais desempenham na criação de uma experiência gastronômica verdadeiramente representativa da cultura paraibana. O leitor interessado na culinária regional poderá se deleitar ao descobrir como esses insumos são cuidadosamente selecionados e harmonizados nas receitas, ressaltando a importância da procedência e qualidade dos alimentos.
A Influência da História e Cultura na Gastronomia Paraibana
A gastronomia de João Pessoa não se limita apenas aos sabores, mas também é profundamente enraizada na história e cultura do povo paraibano. Cada prato carrega consigo narrativas de um passado rico e diversificado, influenciado por indígenas, africanos e europeus. Entender essas influências é crucial para apreciar plenamente a complexidade da culinária local. Os métodos de preparo ancestrais e as adaptações feitas ao longo dos séculos são testemunhos vivos da resiliência e criatividade dos habitantes da região. Para aqueles que desejam aprofundar-se ainda mais no contexto cultural que envolve a culinária de João Pessoa, é recomendável explorar como as tradições gastronômicas se entrelaçam com festividades e eventos locais, oferecendo uma perspectiva mais ampla sobre o patrimônio imaterial da cidade. A atenção à história gastronômica proporciona não apenas uma refeição, mas uma verdadeira viagem pelo tempo e pela identidade paraibana.
Fontes
*Universidade Federal da Paraíba. (2022).* _Mel de Engenho: Produção e comercialização no território do cariri ocidental da Paraíba_. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/24316/1/MSO13072022.pdf
*Fundação Joaquim Nabuco. (2019).* _A culinária afro-brasileira: Um estudo dos sabores e saberes na cozinha de terreiro_. Disponível em: https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/download/766/502
*Universidade Federal da Paraíba. (2013).* _O papel da gastronomia na percepção de turistas em João Pessoa_. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area6/6CCSDNMT01.pdf
*Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. (2021).* _Gostinho de sertão: desenvolvimento de um livro de receitas do sertão da Paraíba_. Disponível em: https://repositorio.ifpb.edu.br/jspui/bitstream/177683/2112/1/Gostinho%20de%20sert%C3%A3o%20desenvolvimento%20de%20um%20livro%20de%20receitas%20do%20sert%C3%A3o%20da%20Para%C3%ADba%20-%20Nivaldo%20Nelber.pdf
*Prefeitura Municipal de João Pessoa. (2023).* _Revista digital João Pessoa: Edição 113_. Disponível em: https://www.joaopessoa.pb.gov.br/wp-content/uploads/2023/08/Revista-digital-Joao-Pessoa-Edicao-113.pdf
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